Finalmente alguém da área do governo me dá razão. Já não era sem tempo.
Tenho aqui defendido que os atores principais desta peça democrática que é representada em tristes sessões contínuas, à nossa frente, são manipulados pelos bonecreiros do capitalismo financeiro mundial. Sei que muita gente pensa que este tipo de análise da realidade é excessivo e que radica numa obscura teoria da conspiração. É legítima esta opinião, mas os que não acreditam nela não conseguem interpretar melhor os fenómenos que estamos a viver nem explicar de forma convincente o que nos está a acontecer.
E, eis que se fez luz na bancada parlamentar do partido maioritário que apoia o governo: uma sua vice-presidente, declarou, em plena sessão em que se discutiam as duas moções de censura apresentadas pela esquerda, que quem lhes paga o salário é a troika.
Mas o que nós sabemos, e que a senhora deputada parece não querer saber, é que esta troika não tem vida própria, pois é uma reles mandatária do capitalismo financeiro mundial, seu idolatrado chefe, ao qual presta contas e obedece cegamente. Portanto, no fundo, quem paga aos assalariados é o patrão.
E sabemos ainda mais: o pagamento é feito com o dinheiro que nos é roubado. Legalmente, com uma pistola apontada à cabeça.
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